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CEO da Monsanto: "Não Há Lugar Nas Prateleiras Para Produtos Naturais da Concorrência"

Como se não bastassem as novas leis impostas pelo governo dos  EUA  sobre produtos alimentícios no mundo - os quais possuem patent...




Como se não bastassem as novas leis impostas pelo governo dos EUA sobre produtos alimentícios no mundo - os quais possuem patentes e só podem ser plantados em países autorizados por eles - , o CEO da Monsanto - a maior empresa de engenharia genética alimentícia do mundo -, Hugh Grant, declarou hoje que "a Monsanto está sendo perseguida pelos concorrentes e pelos produtores rurais que se recusam a aderir ao progresso das sementes geneticamente modificadas e espalham boatos nocivos nas redes sociais".

Ainda segundo Grant, "hoje já não há mais espaço nas prateleiras dos supermercados para produtos que não sejam geneticamente modificados pela Monsanto, os naturais terão de nos dar mais espaço. Mas poderemos pensar em ceder alguns centímetros a eles se nos permitirem plantar nossos produtos em suas lavouras".

Grant diz que protestar contra a Monsanto é o mesmo que tirar a comida da boca de um pobre faminto e usa uma metáfora um tanto estranha para se explicar. "Eu me sentiria melhor se eu soubesse de onde vem a galinha da minha marinada ou quem fornecerá a nova safra de milho", declarou.

Nas últimas semanas a Monsanto vem lutando contra produtores rurais que relutam em comprar as sementes geneticamente modificadas da empresa. Segundo pesquisas, a Monsanto vem processando cerca de três novos produtores rurais por dia por "quebra de direitos" sob a alegação de que os fazendeiros não devem mais plantar sementes naturais para evitar pragas que poderiam destruir o milho modificado. A empresa também tem processado sistematicamente os produtores de leite que vendem seu produto como antigamente, em garrafões e de porta em porta, e ao natural, sem adição do composto da Monsanto chamado rBGH.

Mas Grant não está preocupado com isso. Logo depois da implantação da Lei de Proteção à Monsanto, assinada por Barack Obama em janeiro - que diz que a Monsanto tem o direito de testar em alimentos modificações genéticas de qualquer grau e vendê-los sem precisar expor o que foi usado em sua obtenção, não ficando responsável nem podendo ser culpada em nenhuma instância judicial por efeitos colaterais -, a Monsanto conseguiu o apoio total deWashington para expandir seu domínio a nível mundial.

Atualmente, diversos países - inclusive o Brasil - já são obrigados a plantar sementes de milho daMonsanto e o número de soberanias sob a influência maléfica dessa empresa só tende a subir.